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O Mapa do Maroto

  • J.K. Rowling
  • 5 de nov. de 2014
  • 3 min de leitura

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Talvez nenhum aluno (até mesmo incluindo Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger e Tom Riddle) tenha explorado o castelo e confins de Hogwarts tão completa e ilicitamente como os quatro criadores e colaboradores do Mapa do Maroto: Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew.


Inicialmente, Tiago, Sirius e Pedro não estavam impelidos a explorar os arredores da escola à noite apenas por maldade (embora haja parte disso), mas também pela vontade de ajudar seu querido amigo Remo Lupin a suportar sua licantropia. Antes da invenção da Poção do Acônito, Lupin era obrigado a passar por uma transformação insuportável a cada lua cheia. Uma vez que sua condição foi descoberta pelos seus três melhores amigos, os mesmos procuraram a forma de fazer com que suas transformações fossem menos solitárias e dolorosas, o que fez com que eles aprendessem a se transformarem em animagos (não registrados) para poderem fazer companhia ao amigo sem provocar danos a si mesmos. A habilidade de Sirius Black, Pedro Pettigrew e Tiago Potter de se transformarem em um cachorro, um rato e um cervo, respectivamente, permitiu a exploração dos confins do castelo à noite de forma despercebida. O interior do castelo, no entanto, foi mapeado com o passar do tempo com a ajuda da Capa da Invisibilidade de Tiago Potter.


O Mapa do Maroto é o último testemunho de todas as habilidades mágicas avançadas dos quatro amigos, entre eles o pai, o padrinho e o professor favorito de Harry Potter. O mapa que criaram durante sua estadia em Hogwarts aparenta ser um pergaminho em branco a menos que seja ativado pela frase: "Juro solenemente não fazer nada de bom", uma frase que no caso de três dos quatro criadores deveria ser entendido como uma piada. As más intenções das quais escreveram nunca foram denotadas como magia negra, mas sim como quebrar as regras da escola. De forma similar, a fanfarronice é evidenciada pelo uso de seus próprios apelidos no mapa (Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas).


A mágica usada na criação do mapa é avançada e impressionante, incluindo o encantamento Homenum Revelio, permitindo ao possuidor do mapa rastrear os movimentos de cada pessoa no castelo, e o encantamento para sempre repelir (da forma mais insultuosa possível) a curiosidade do inimigo deles, Severo Snape.


Embora as circunstâncias exatas com relação à perda do mapa por parte de seus criadores não sejam explicitadas nos romances de Harry Potter, é fácil concluir que eventualmente passaram do limite e foram encurralados por Argo Filch, provavelmente com a ajuda de Snape, o qual tinha cultivado uma obsessão para expor seu arquirrival, Tiago Potter, por transgressão. A obra prima de mapa foi confiscada durante o último ano de Sirius, Tiago, Remo e Pedro e nenhum deles conseguiu roubá-lo de volta do bem-preparado e desconfiado Filch. Em qualquer caso, suas prioridades mudaram durante os últimos meses na escola, onde se tornaram muito mais sérios e enfocados no mundo além de Hogwarts, onde Lorde Voldemort estava ascendendo ao poder com sucesso. Pouco tempo depois, os quatro criadores do mapa seriam introduzidos na organização renegada dirigida por Alvo Dumbledore, a "Ordem da Fênix", e o mapa da velha escola – não importa o quão engenhoso – não teria mais utilidade para eles, apenas seria uma parte da nostalgia.


Contudo, o Mapa do Maroto foi de vasto uso para os jovens gêmeos Weasley. A história da aquisição do mapa por parte de Fred e George é contada em Harry Potter o e Prisioneiro de Azkaban. Sua admiração por Harry Potter e a crença de que precisava de ajuda com o destino que ainda nenhum deles verdadeiramente entendia foi a razão pela qual o presentearam com o mapa, inconscientemente passando-o para o filho de um dos criadores.


Subsequentemente, o mapa foi confiscado de Harry Potter por um Comensal da Morte disfarçado na escola, que o reconheceu como uma fonte provável de sua própria descoberta.


Mais tarde, o Mapa do Maroto se tornou uma espécie de maldição para mim, já que permitiu que Harry tivesse demasiada liberdade de informação. Nunca mostrei Harry pegando o mapa de volta do escritório vazio do (suposto) Olho-Tonto Moody, e às vezes lamento não ter me aproveitado desse erro para me livrar do mapa. Porém, gosto do momento em que Harry observa o ponto de Gina movendo-se ao redor da escola em Relíquias da Morte. Em compensação, estou feliz de ter deixado o Harry recuperar o que já lhe pertencia.


escrito por: J.K. Rowling

revisado/postado por: Kalel Pessanha


 
 
 

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