Sapos
- Kalel Pessanha
- 19 de out. de 2014
- 2 min de leitura
Dentre os três animais aprovados e permitidos para os alunos terem de estimação em Hogwarts, o sapo é, e tem sido agora e por muitos anos, de longe, o menos popular. Séculos atrás, em tempos de sede de sangue, quando esperava-se que jovens bruxos arrancassem pessoalmente os olhos de salamandra que estavam usando em poções, eles traziam, rotineiramente, caixas de sapos para a escola para usar em poções e outros feitiços. Com o tempo, quando o Ministério da Magia introduziu a legislação a respeito da crueldade contra animais (sub-seções 13-29 referem-se inclusive a ingredientes e produção de poções), tais práticas foram gradualmente banidas. O sapo nunca foi muito apreciado devido à sua própria aparência, apareceu gradualmente (vivo) com menos e menos frequência em Hogwarts, a menos que pulando e nadando solitário nos terrenos.
Quando Harry chegou em Hogwarts, possuir um sapo de estimação não era nem legal, nem popular; na verdade, era algo embaraçoso. Trevo, o sapo de Neville, não tinha nada pra ser elogiado, exceto uma propensão para se perder, e quando ele finalmente fugiu para se juntar a seus irmãos no lago de Hogwarts, tanto o dono quando o animal sentiram uma sensação de alívio.
O sapo tem uma longa associação com feitiçaria, e muitas vezes acreditava-se ser um familiar. Ocupa um lugar especial em lendas antigas sobre cura, particularmente (talvez no princípio homeopático de cura semelhante com semelhante) na cura das verrugas. Na Idade das Trevas, um sapo britânico poderia se considerar com sorte caso morresse de causas naturais, porque estava em perigo constante de ser cozido, reduzido a pó, esfolado ou amarrado em um saco ao redor do pescoço de um ser humano doente.
escrito por: J.K. Rowling
traduzido por: Gabriel Amaral
revisado por: Raquel Monteiro/Kalel Pessanha
postado por: Kalel Pessanha
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