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Ministros da Magia

O Ministério da Magia foi formalmente estabelecido em 1707, com a indicação do primeiro homem a carregar o título de “Ministro da Magia”, Úlico Gamp*. O Ministro da Magia é eleito democraticamente, mas houve momentos de crise em que o posto foi simplesmente oferecido a um indivíduo sem votação pública (Alvo Dumbledore recebeu tal oferta, mas a recusou repetidas vezes). Não há limite para o fim do mandato de um ministro, mas ele ou ela é obrigado a realizar eleições em um intervalo máximo de sete anos. Os Ministros da Magia costumam durar muito mais tempo no cargo do que os Ministros trouxas. Em termos gerais, e apesar das muitas reclamações e contrariedades, a comunidade bruxa apoia seus ministros de um modo raramente visto no mundo trouxa. Isso talvez se deva à sensação, por parte dos bruxos, de que se não se governarem de maneira competente os trouxas podem tentar interferir em suas vidas.


O Primeiro Ministro trouxa não participa da indicação do Ministro da Magia, cuja eleição é assunto unicamente da própria comunidade mágica; todos os assuntos a ela relacionados na Grã-Bretanha são geridos apenas pelo Ministro da Magia, que tem jurisdição exclusiva sobre seu Ministério. Visitas de emergência do Ministro da Magia ao Primeiro Ministro trouxa são anunciadas por um retrato de Úlico Gamp (primeiro Ministro da Magia) pendurado no gabinete do Primeiro Ministro trouxa, no número 10 da Downing Street.


Nenhum Primeiro Ministro trouxa jamais pôs os pés no Ministério da Magia, por razões que foram sucintamente resumidas pelo ex-ministro Dugaldo McPhail (mandato de 1858 a 1865): “seus cerebrozinhos não conseguiriam lidar com isso”.


Ministro: Úlico Gamp

Tempo de Mandato: 1707 - 1718

Antes presidente da Suprema Corte dos Bruxos, Gamp teve o penoso trabalho de gerir uma comunidade turbulenta e apavorada, ainda se ajustando à imposição do Estatuto Internacional de Sigilo. Seu maior legado foi fundar o Departamento de Execução das Leis da Magia.


Dâmocles Rowle

1718 - 1726

Rowle foi eleito com a plataforma de ser “duro com os trouxas”. Censurado pela Confederação Internacional de Bruxos, acabou forçado a se demitir do cargo.


Perseu Parkinson

1726 - 1733

Tentou aprovar um projeto de lei que tornava ilegal o casamento com trouxas. Interpretou mal o ânimo público; a comunidade bruxa, cansada do sentimento antitrouxa e querendo paz, votou por sua saída na primeira oportunidade.


Eldrite Diggory

1733 - 1747

Ministro popular, o primeiro a estabelecer um programa de recrutamento para aurores. Morreu durante o mandato (varíola de dragão).


Alberto Boot

1747 - 1752

Amigável, mas inepto. Demitiu-se após uma revolta dos duendes mal administrada.


Basílio Flack

1752 - 1752

Ministro com menor tempo de serviço. Durou dois meses; demitiu-se depois que os duendes uniram forças com os lobisomens.


Hefesto Gore

1752 - 1770

Gore foi um dos primeiros aurores. Teve sucesso em sufocar uma série de revoltas de seres mágicos, mas os historiadores acreditam que sua recusa em estabelecer programas de reabilitação para lobisomens acabou produzindo mais ataques. Renovou e reforçou a prisão de Azkaban.


Maximilian Crowdy

1770 - 1781

Pai de nove filhos, Crowdy foi um líder carismático que erradicou vários grupos extremistas de puros-sangues que planejavam ataques aos trouxas. Sua morte misteriosa durante o mandato foi tema de vários livros e teorias da conspiração.


Porteus Knatchbull

1781 - 1789

Chamado secretamente em 1782 pelo Primeiro Ministro trouxa da época, Lorde North, para ver se podia ajudá-lo com a crescente instabilidade mental do rei Jorge III. Espalhou-se a notícia de que Lorde North acreditava em bruxos, forçando-o a deixar o posto após uma moção de censura.


Unctuous Osbert

1789 - 1798

Visto como tremendamente influenciado por bruxos de sangue puro com riqueza e status.


Artemísia Lufkin

1798 - 1811

Primeira mulher a dirigir o Ministério da Magia. Estabeleceu o Departamento de Cooperação Internacional em Magia e fez grande lobby até conseguir um torneio da Copa Mundial de Quadribol na Grã-Bretanha durante seu mandato.


Grogan Stump

1811 - 1819

Ministro da Magia muito popular, fã apaixonado de Quadribol (Tornados de Tutshill), estabeleceu o Departamento de Jogos e Esportes Mágicos e conseguiu definir uma legislação diferenciando animais e seres mágicos, algo que há muito tempo era fonte de dissensões.


Josefina Flint

1819 - 1827

Revelou durante seu mandato um insalubre preconceito contra trouxas. Antipatizava com as novas tecnologias trouxas como o telégrafo, que, segundo ela, interferiam no devido funcionamento das varinhas.


Ottaline Gambol

1827 - 1835

Muito mais progressista, Gambol estabeleceu comitês para investigar a capacidade intelectual dos trouxas que, naquele período do Império Britânico, parecia ser muito maior do que alguns bruxos acreditavam.


Rodolfo Lestrange

1835 - 1841

Reacionário que tentou fechar o Departamento de Mistérios – que o ignorou. Acabou se demitindo devido à saúde precária, mas dizem vários rumores que foi por incapacidade para lidar com as pressões do cargo.


Hortênsia Miliphutt

1841 - 1849

Apresentou mais leis do que qualquer outro ministro no poder, muitas delas úteis, algumas enervantes (relativas à agudeza das pontas dos chapéus, entre outras), que por fim levaram à sua derrocada política.


Evangeline Orpington

1849-1855

Amiga querida da Rainha Vitória, que nunca soube ser ela uma bruxa, quanto mais Ministra da Magia. Acredita-se que Orpington utilizou (ilegalmente) magia para intervir na Guerra da Crimeia.


Priscilla Dupont

1855-1858

Desenvolveu um rancor irracional pelo Primeiro Ministro trouxa, Lorde Palmerston, a ponto de lhe causar muitos problemas (moedas que se transformavam em ova de sapo no bolso do casaco etc.) e ser forçada a deixar o cargo. Ironicamente, Palmerston foi forçado pelos trouxas a deixar o cargo dois dias depois.


Dugald McPhail

1858-1865

Um sujeito confiável. Enquanto o parlamento trouxa passava por um período de notável agitação, o Ministério da Magia conhecia um período de agradável calmaria.


Farias "Língua-de-Trapo" Spavin

1865-1903

Ministro da Magia que serviu por mais tempo, foi também o mais prolixo; sobreviveu a uma “tentativa de assassinato” (chute) de um centauro, ressentido com o infame final da piada sobre “um centauro, um fantasma e um anão que entram num bar”. Compareceu ao funeral da Rainha Vitória com chapéu e polainas de almirante, momento em que a Suprema Corte dos Bruxos sugeriu gentilmente que estava na hora de ele deixar o cargo (Spavin tinha 147 anos quando deixou o posto).


Venusia Crickerly

1903-1912

Segunda ex-auror a ocupar o cargo. Considerada competente e amistosa, Crickerly morreu em um bizarro acidente de jardinagem (envolvendo mandrágoras).


Archer Evermonde

1912-1923

No cargo durante a Primeira Guerra Mundial dos trouxas, Evermonde aprovou leis de emergência proibindo bruxas e bruxos de se envolverem, para prevenir o risco de infrações em massa ao Estatuto Internacional de Sigilo. Milhares o desafiaram, ajudando os trouxas como puderam.


Lorcan McLaird

1923-1925

Bruxo talentoso, mas político improvável, McLaird era um homem incrivelmente taciturno, que preferia se comunicar por monossílabos e expressivas baforadas de fumaça, produzidas com a ponta da varinha. Forçado a sair do posto por causar verdadeira irritação com suas excentricidades.


Hector Fawley

1925-1939

Sem dúvida eleito por ser muito diferente de McLaird, o exuberante e vistoso Fawley não levou muito a sério a ameaça apresentada à comunidade bruxa mundial por Gerardo Grindelwald. Pagou por isso com o próprio cargo.


Leonardo Spencer-Moon

1939-1948

Um ministro sensato que fez carreira dentro do Ministério, tendo começado como copeiro no Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas. Supervisionou um período de grande conflito internacional para bruxos e trouxas. Tinha uma boa relação de trabalho com Winston Churchill.


Guilhermina Tuft

1948-1959

Bruxa jovial que presidiu um agradável período de paz e prosperidade. Morreu no cargo após descobrir, tarde demais, sua alergia a doce de aliquente.


Inácio Tuft

1959-1962

Filho da ministra anterior. Um linha-dura que aproveitou a popularidade da mãe para ganhar a eleição. Prometeu instituir um controverso e perigoso programa de procriação de dementadores e foi obrigado a deixar o cargo.


Nobby Leach

1962-1968

Primeiro Ministro da Magia nascido trouxa, sua indicação causou consternação na velha guarda (puro-sangue); muitos abandonaram seus cargos no governo em protesto. Leach sempre negou qualquer envolvimento com a vitória da Inglaterra na Copa do Mundo de 1966. Deixou o poder após contrair uma doença misteriosa (as teorias conspiratórias são abundantes).


Eugênia Jenkins

1968-1975

Jenkins enfrentou com competência os tumultos causados pelos puros-sangues durante as marchas pelos Direitos dos Abortos, no fim dos anos sessenta, mas logo foi confrontada com a primeira ascensão de Lorde Voldemort. Foi destituída do posto por ser vista como inadequada para o desafio.


Haroldo Minchum

1975-1980

Visto como linha-dura, colocou ainda mais dementadores ao redor de Azkaban, mas foi incapaz de conter o que parecia uma incontrolável ascensão de Voldemort ao poder.


Emília Bagnold

1980-1990

Ministra altamente capacitada. Teve que responder à Confederação Internacional dos Bruxos pelas inúmeras quebras do Estatuto Internacional de Sigilo no dia e na noite seguintes ao ataque de Lorde Voldemort a Harry Potter, que sobreviveu. Isentou-se de maneira magnífica, com palavras agora consideradas infames: “Reafirmo nosso direito inalienável de celebrar”, que arrancou vivas de todos os presentes.


Cornélio Fudge

1990-1996

Um político de carreira por demais afeiçoado à velha guarda. A persistência em negar a ameaça que Lorde Voldemort representava acabou lhe custando o emprego.


Rufo Scrimgeour

1996-1997

Terceiro ex-auror a ganhar o cargo, Scrimgeour foi morto durante o mandato pelas mãos de Lorde Voldemort.


Pio Thicknesse

1997-1998

Omitido da maioria dos registros oficiais pois esteve sob controle da Maldição Imperius durante todo o tempo de mandato, inconsciente de qualquer ato cometido.


Kingsley Shacklebolt

1998 - presente

Supervisionou a captura dos Comensais da Morte e dos partidários de Lorde Voldemort após sua morte. Inicialmente nomeado “ministro interino”, Shacklebolt depois foi eleito para o cargo.


* Antes de 1707, o Conselho de Bruxos foi a instituição (embora não fosse a única) que por mais tempo governou a comunidade mágica na Grã-Bretanha. Após a imposição do Estatuto Internacional de Sigilo em 1692, entretanto, a comunidade bruxa precisou de uma estrutura governamental mais bem estruturada, organizada e complexa do que a existente até o momento para respaldar, regular e se comunicar com uma comunidade escondida. Apenas bruxas e bruxos que gozaram do título de “Ministro da Magia” estão incluídos nessa lista.


tradução: POTTERMORE LIMITED © 2016

revisado e postado por: KALEL PESSANHA


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